Bem-estar no Ambiente de Trabalho

Importância do Bem-Estar no Ambiente de Trabalho

O bem-estar no ambiente de trabalho é fundamental para a produtividade e a satisfação dos colaboradores. A cultura corporativa desempenha um papel crucial nesse aspecto, pois define os valores, as normas e as práticas que orientam o comportamento organizacional.

Prioridade na Qualidade de Vida

Na Work Medicina, priorizamos a qualidade de vida e um ambiente seguro para todos os nossos funcionários. Nossa cultura corporativa enfatiza o respeito, a colaboração e o apoio mútuo, criando um ambiente onde todos se sintam valorizados e motivados a contribuir com seu melhor desempenho. Promovemos políticas de flexibilidade no horário de trabalho, programas de saúde e bem-estar, e iniciativas que incentivam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Comunicação Aberta e Transparente

Além disso, acreditamos que a comunicação aberta e transparente é vital para o sucesso de qualquer organização. Incentivamos nossos colaboradores a compartilharem suas ideias e preocupações, proporcionando um canal direto com a liderança. Realizamos reuniões regulares de feedback e desenvolvimento, onde os funcionários podem expressar suas opiniões e sugerir melhorias. Essa abordagem participativa ajuda a construir uma cultura de confiança e engajamento.

Desenvolvimento Profissional Contínuo

A Work Medicina também investe em programas de desenvolvimento profissional e treinamentos contínuos. Oferecemos workshops, cursos e sessões de mentoria para garantir que nossos colaboradores estejam sempre atualizados com as melhores práticas e tendências do setor. Ao fomentar o crescimento profissional, garantimos que todos tenham a oportunidade de alcançar seu potencial máximo dentro da empresa.

Responsabilidade Social e Bem-Estar no Trabalho

Outro aspecto importante da nossa cultura corporativa é a responsabilidade social. Participamos de diversas iniciativas comunitárias e incentivamos nossos funcionários a se envolverem em projetos de voluntariado. Acreditamos que contribuir para a sociedade não apenas melhora a imagem da empresa, mas também fortalece o senso de propósito e realização entre nossos colaboradores.

Conclusão

Em resumo, a Work Medicina se dedica a criar um ambiente de trabalho que promove a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento pessoal e profissional de seus funcionários. Nossa cultura corporativa é baseada em valores de respeito, colaboração e apoio, com o objetivo de garantir que todos se sintam valorizados e motivados a dar o seu melhor. Portanto, investimos continuamente em iniciativas que assegurem um ambiente de trabalho positivo e produtivo.

Para mais informações sobre como melhorar o ambiente de trabalho, visite nosso blog sobre saúde ocupacional. Além disso, confira nossos programas de bem-estar para ver como podemos ajudar a melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Por fim, veja também nosso artigo sobre a importância da saúde mental no trabalho para entender mais sobre como a Work Medicina está comprometida com o bem-estar de seus colaboradores.

Avaliação de Riscos Psicossociais: Importância e Estratégias

Avaliação de Riscos Psicossociais no Trabalho: Importância e Estratégias

A avaliação de riscos psicossociais no trabalho é essencial para a saúde mental e o bem-estar dos funcionários. Também melhora a eficiência das organizações. Identificar e gerenciar riscos, como carga de trabalho excessiva e falta de controle, é fundamental. Outros problemas, como apoio insuficiente e assédio moral, devem ser considerados. Analisar esses riscos contribui para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Na medicina do trabalho, médicos e psicólogos organizacionais têm papéis importantes. Eles realizam entrevistas, aplicam questionários e observam o ambiente para mitigar riscos. Esses métodos ajudam a identificar problemas e a desenvolver soluções eficazes.

Para criar um ambiente saudável, é necessária a colaboração entre empregadores, empregados e profissionais de saúde. Programas de treinamento e workshops sobre gestão de estresse são eficazes. Políticas claras de comunicação e procedimentos para resolver conflitos também são importantes.

A avaliação e a gestão dos riscos psicossociais devem ser processos contínuos. O monitoramento e as adaptações regulares são essenciais. Integrar essas práticas à cultura organizacional melhora a saúde e a satisfação dos trabalhadores. Isso também promove o sucesso e a produtividade da empresa.

Gerenciamento de Riscos Corporativos: Proteja, Crie Valor e Aproveite Oportunidades

O gerenciamento de riscos é essencial para o sucesso de qualquer organização. Trata-se de um processo que envolve planejamento, organização, direção e controle dos recursos humanos e materiais, com o objetivo de minimizar ou aproveitar os riscos e incertezas que podem afetar a empresa.

Incertezas representam tanto riscos quanto oportunidades, que têm o poder de agregar ou destruir valor. Por meio do gerenciamento de riscos corporativos, os administradores podem lidar efetivamente com essas incertezas, além de identificar os riscos e oportunidades a elas associados, melhorando assim a capacidade de gerar valor.

Quando uma organização estabelece estratégias e objetivos que equilibram metas de crescimento, retorno de investimentos e os riscos envolvidos, além de explorar seus recursos com eficiência, o valor é maximizado. Esse processo deve seguir os princípios definidos pela ISO 31.000, como proteger e criar valor para as organizações, ser parte integrante de todos os processos, abordar a incerteza de forma sistemática e basear-se nas melhores informações disponíveis.

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Gerenciamentos de riscos

O gerenciamento de riscos corporativos lida com os riscos e oportunidades que afetam a criação ou preservação de valor. É um processo conduzido por conselho de administração, diretoria e funcionários, que visa identificar eventos em potencial capazes de impactar a organização e administrar os riscos de maneira compatível com o apetite ao risco da empresa, garantindo o cumprimento dos objetivos.

Esses eventos podem ter impacto negativo, representando riscos que podem impedir a criação ou destruir o valor existente, ou podem ter impacto positivo, contrabalançando os negativos ou representando oportunidades para a realização dos objetivos.

As principais finalidades do gerenciamento de riscos são alinhar o apetite ao risco com a estratégia adotada, fortalecer as decisões em resposta aos riscos, reduzir surpresas e prejuízos operacionais, identificar e administrar riscos múltiplos e entre empreendimentos, aproveitar oportunidades e otimizar o capital.

É essencial que as empresas adotem uma abordagem eficaz para o gerenciamento de riscos, visando proteger e criar valor.

Proteja seus funcionários e evite prejuízos

Sabia que as Normas Regulamentadoras (NRs) têm um papel crucial no trabalho realizado em nosso país?

As NRs servem como um guia para empresas e trabalhadores e têm como objetivo principal fornecer orientação e esclarecimento sobre as obrigações de saúde e segurança no trabalho.

Criadas no final dos anos 70, as NRs padronizam métodos e estabelecem regras para que os empregadores tenham uma base para prevenir acidentes e garantir um ambiente seguro para seus colaboradores. As normas passam por melhorias e atualizações constantes, assim como o mercado de trabalho, para contribuir da melhor forma possível com as condições de trabalho das empresas em geral.

Neste artigo, vou explicar as principais características e atualizações da NR 07, que é a norma relacionada ao PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Continue lendo para saber mais.

A NR-7, norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é essencial para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

A NR 07 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PCMSO, que é um programa que todos os empregadores que tenham um ou mais funcionários devem cumprir. O PCMSO tem como objetivos a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce de doenças relacionadas ao trabalho, além da identificação de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

  • Medidas de segurança e saúde:

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), estabelecido pela NR-7, é uma importante fonte de dados para o planejamento das ações de segurança e saúde. Além disso, é necessário fazer uma análise contínua das condições físicas e mentais dos colaboradores.

  • O que a NR-7 exige:

Exige que todo empregador elabore e implemente o PCMSO, custeie todos os procedimentos relacionados e indique um médico responsável. O programa deve conter exames admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de risco ocupacionais e demissional.

Quais foram as Mudanças na NR-7:

Em janeiro de 2022, a NR-7 passou por mudanças. Algumas das principais alterações foram:

  • Elaboração do PCMSO considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados pelo PGR e uma avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas;
  • Realização do exame admissional antes do trabalhador assumir as atividades;
  • Exame periódico a cada 1 ano ou em intervalos menores para colaboradores expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores de doenças crônicas que aumentem a disposição a tais riscos. Para os demais colaboradores, a cada 2 anos;
  • Exame de retorno ao trabalho para colaboradores que ficarem ausentes por pelo menos 30 dias devido a doença ou acidente. Avaliação médica é responsável por definir a necessidade de retorno gradual ao trabalho;
  • Realização do exame de mudança de risco ocupacional em todos os empregados antes da data da mudança;
  • Exame demissional realizado em até 10 dias corridos após o término do contrato. Pode ser dispensado se o colaborador tenha realizado um exame ocupacional há menos de 135 dias para grau de risco 1 e 2 ou há menos de 90 dias para grau de risco 3 e 4;
  • Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve conter além da razão social e CNPJ ou CAEPF da empresa o CPF do colaborador. Não há mais obrigatoriedade de entrega da segunda via do ASO ao colaborador e pode ser assinado digitalmente;
  • Prontuário médico deve ser permanecer arquivado na empresa por no mínimo 20 anos e agora pode ser armazenado em meio eletrônico;
  • Exames complementares previstos no Quadro 1 do Anexo I da NR 7 não são obrigatórios nos exames admissional, de retorno ao trabalho, de mudança de risco ocupacional e demissional.

Mudanças no relatório

O relatório analítico é uma importante ferramenta da Norma Regulamentadora 7 (NR-7) que visa garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. Antes, o relatório anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tinha como objetivo somente informar o resultado dos exames realizados durante o ano. Agora, com a mudança para relatório analítico, além de informar os resultados dos exames, é necessário fazer uma análise mais aprofundada das condições de saúde dos trabalhadores e indicar as medidas de prevenção necessárias para garantir a segurança dos mesmos.O relatório analítico deve ser apresentado e examinado pelos responsáveis pela gestão de saúde e segurança do trabalho, incluindo a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas pela empresa. Isso é importante porque permite que a empresa tome medidas preventivas e corretivas para minimizar ou eliminar os riscos à saúde dos trabalhadores, é uma importante fonte de informação para o planejamento de ações de segurança e saúde no trabalho. Por meio da análise dos resultados dos exames e das condições de saúde dos trabalhadores, é possível identificar os riscos ocupacionais mais comuns na empresa e implementar medidas de prevenção mais efetivas.É fundamental que as empresas estejam em conformidade com a norma e que realizem a análise e implementação das medidas preventivas e corretivas necessárias para garantir a segurança e saúde dos seus trabalhadores.

Como você pôde perceber, a NR-7 e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional são extremamente importantes para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em qualquer empresa. E é nesse sentido que a Work Medicina pode ajudar.

Somos uma empresa especializada em medicina do trabalho e oferecemos serviços completos para auxiliar sua empresa na implementação do PCMSO e na adequação às exigências da NR-7. Oferecemos desde a elaboração do programa até a realização dos exames médicos ocupacionais, passando pela análise de riscos e a investigação de patologias.

Contamos com uma equipe altamente qualificada e equipamentos modernos para garantir a segurança e a qualidade dos serviços prestados. Além disso, atendemos em todo o Brasil e estamos sempre em busca de soluções personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente.

EPI’s entendendo os riscos e a necessidade de proteção no ambiente de trabalho

 

EPI’s entendendo os riscos e a necessidade de proteção no ambiente de trabalho

Investir em segurança é crucial para garantir o bem-estar dos seres humanos, especialmente quando se trata da proteção profissional. Neste artigo, vamos discutir a importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados por trabalhadores para se protegerem durante o exercício de suas atividades.

Diariamente, em diversos segmentos, trabalhadores enfrentam situações de risco, desde mínimas até muito elevadas, no desempenho de suas atividades. Entretanto, existem maneiras de minimizar essas intercorrências. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 96% dos acidentes de trabalho podem ser evitados.

O uso de EPIs é uma das principais e mais eficazes formas de aumentar a segurança dos profissionais, tendo em vista sua significativa importância para a qualidade de vida e do trabalho desses indivíduos.

Continue lendo para entender mais sobre esse tema.

O que são EPIs?

EPIs significam Equipamentos de Proteção Individual. Apesar de sua sigla simples, o uso desses equipamentos é fundamental para a segurança de trabalhadores de diversas áreas.

Algumas funções requerem cuidados especiais por parte do trabalhador, pois direta ou indiretamente podem apresentar riscos para sua saúde e segurança. Por essa razão, os equipamentos são estabelecidos de acordo com as atividades desempenhadas pelo profissional e têm como objetivo principal protegê-lo contra possíveis ameaças à sua vida, seja em relação à saúde ou à segurança.

Portanto, em razão dessa importância, a utilização de EPIs em atividades específicas é obrigatória e regulamentada pela Lei n.º 6.514/77 da CLT e pela NR6.

Todos os equipamentos devem ser fornecidos pela empresa, sem nenhum ônus ao trabalhador, pois é obrigação dos gestores oferecê-los gratuitamente.

Quais são os tipos de EPI ‘s e quais são mais utilizados?

Os tipos de EPI variam de acordo com a função executada. Dependendo da atividade, a importância em proteger certas partes do corpo é mais relevante e exige um tipo diferente de equipamento.

Os tipos de equipamentos de proteção mais comuns e utilizados são:

  • Proteção auditiva: abafadores de ruídos, protetores auriculares;
  • Proteção respiratória: máscaras respiratórias, filtro, respiradores;
  • Proteção visual e facial: óculos, máscaras de solda, viseiras;
  • Proteção de cabeça: capacetes, capuz, bala clava;
  • Proteção de mãos e braços: luvas, mangas, braçadeiras;
  • Proteção de pernas e pés: sapatilhas, sapatos, botas de PVC, botinas;
  • Proteção de tronco e membros superiores: avental cirúrgico, avental impermeável, avental laminado;
  • Proteção contra quedas: cintos de segurança, cinturões.

Cada um desses itens tem importância para a segurança dos profissionais. O uso de cada um deles deve ser de forma correta e sempre que necessário.

Os EPIs como aventais, luvas, protetores auriculares, luvas, cintos de segurança, máscaras, sapatilhas e capacete são os mais utilizados pelos trabalhadores em todo o mundo.

Quais são os principais segmentos em que o uso de EPI é obrigatório?

Todos os ambientes de trabalho exigem segurança. Por mais inofensivos que pareçam, a importância em zelar pela saúde deve ser levada em consideração em qualquer lugar.

Mas, é evidente que determinados segmentos devem focar na segurança dos profissionais, pois têm atividades mais perigosas, como:

  •  Setor alimentício – por conta do cuidado extremo com limpeza e higienização, profissionais desse ramo precisam dos EPIs para evitar a contaminação dos alimentos.
  • Construção civil – lesões graves, elevado número de quedas, manipulação de equipamentos perigosos são comuns nesse segmento.
  • Mineradores – os riscos de desmoronamentos e a exposição a partículas danosas à saúde fazem parte do cotidiano desses trabalhadores.
  • Eletricistas – os profissionais da área elétrica se submetem a altas tensões, o que pode causar acidentes irreversíveis, além das quedas que podem ocorrer facilmente nesse setor.
  • Indústrias em geral: produtos químicos, inflamáveis, máquinas de grande porte, ferramentas e materiais perigosos, entre outros fatores, fazem da indústria um setor que necessita de cuidados especiais.
  • Setor hospitalar: nesse caso, os EPIs servem como proteção de todos para evitar a proliferação de agentes malignos e contaminações de todos os tipos.

Quais são as responsabilidades dos profissionais e das empresas no uso do EPI?

O uso correto do Equipamento de Proteção Individual (EPI) é uma responsabilidade tanto do profissional quanto da empresa. É importante que ambas as partes estejam cientes de suas obrigações para garantir a segurança do trabalhador no ambiente de trabalho.

O profissional tem a responsabilidade de utilizar corretamente o EPI fornecido pela empresa, seguindo as orientações e recomendações do fabricante. Além disso, ele deve zelar pela conservação do equipamento, mantendo-o limpo e em bom estado de funcionamento.

Também é responsabilidade do profissional reportar qualquer problema com o EPI ao seu superior imediato ou ao setor responsável pela segurança no trabalho. Caso haja necessidade de substituição ou reparo do equipamento, é preciso solicitar isso à empresa.

Já a empresa tem a responsabilidade de fornecer os EPIs adequados e em bom estado de conservação para os trabalhadores. Além disso, é necessário que a empresa ofereça treinamento e capacitação aos funcionários sobre o uso correto dos equipamentos de proteção individual.A empresa também deve assegurar a manutenção dos EPIs e garantir que os mesmos estejam em conformidade com as normas de segurança estabelecidas pela legislação trabalhista. O fornecimento dos equipamentos deve ser gratuito para o trabalhador, sendo vedada qualquer cobrança ou desconto em folha.Caso a empresa não cumpra com as suas responsabilidades em relação ao fornecimento dos EPIs, ela poderá sofrer sanções e penalidades previstas na legislação trabalhista. Da mesma forma, caso o profissional não faça uso correto do equipamento de proteção individual, ele estará sujeito a advertências, punições e até mesmo demissão.

A utilização adequada do EPI é uma responsabilidade compartilhada entre o profissional e a empresa, sendo essencial a conscientização e o cumprimento das obrigações de cada parte para garantir a segurança do trabalhador.

A escolha adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores. Ao comprar esses equipamentos, é importante tomar alguns cuidados para garantir que sejam adequados para o uso pretendido. Abaixo estão alguns dos principais cuidados a serem observados na hora de comprar EPI’s:

  1. Identifique os riscos: É importante identificar quais são os riscos presentes no ambiente de trabalho, para escolher os EPI’s adequados para proteger o trabalhador.
  2. Escolha equipamentos de qualidade: É essencial adquirir equipamentos de qualidade para garantir que cumpram as normas de segurança exigidas e ofereçam a proteção necessária.
  3. Verifique as normas técnicas: Verifique se os EPI’s possuem certificação e estão em conformidade com as normas técnicas brasileiras (NBR), que regulamentam a fabricação e o uso de equipamentos de segurança no Brasil.
  4. Adequação ao tipo de trabalho: Verifique se o equipamento é adequado para o tipo de trabalho realizado. Por exemplo, um capacete de proteção contra impactos pode não ser adequado para trabalhos em alturas.
  5. Verifique o tamanho e ajuste: É importante que os EPI’s tenham o tamanho e ajuste adequado ao trabalhador para garantir sua eficácia e conforto.
  6. Verifique a validade: Verifique a data de validade do EPI antes de comprá-lo e sempre respeite o prazo de validade indicado pelo fabricante.
  7. Ofereça treinamento: Além de comprar os equipamentos adequados, é importante que os trabalhadores recebam treinamento sobre o uso correto dos EPI’s e sobre a importância de utilizá-los corretamente.

Lembre-se que a escolha adequada e o uso correto dos EPI’s são fundamentais para a segurança dos trabalhadores e para evitar acidentes no ambiente de trabalho. Por isso, é importante sempre tomar os cuidados necessários na hora de comprar esses equipamentos.

Conclusão:

Conclui-se que a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores em diversas atividades e segmentos profissionais, protegendo-os contra ameaças à sua saúde e segurança.

A Work Medicina é uma empresa que pode auxiliar na implementação e gestão da utilização dos EPIs, oferecendo serviços de consultoria, treinamento e fornecimento de equipamentos de qualidade, contribuindo para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

Tanto os profissionais quanto as empresas têm responsabilidades na utilização correta dos EPIs, que é regulamentada por leis trabalhistas. Investir em segurança é crucial para garantir o bem-estar dos seres humanos e a Work Medicina pode ser uma parceira nesse processo, contribuindo para a proteção profissional e a qualidade de vida dos trabalhadores.

7 Atitudes Essenciais para Reduzir os Acidentes de Trabalho

7 Atitudes Essenciais para Reduzir os Acidentes de Trabalho

A segurança no trabalho é uma questão fundamental para garantir a integridade física e emocional dos trabalhadores. A adoção de boas práticas pode contribuir para reduzir os acidentes e promover um ambiente laboral mais saudável e seguro. Neste artigo, apresentamos sete atitudes que podem ajudar a prevenir acidentes de trabalho.

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Riscos de acidente
  1. Use os equipamentos de proteção individual (EPIs): Os EPIs são equipamentos que visam proteger o trabalhador de riscos que possam comprometer sua saúde e segurança. É fundamental que os funcionários usem todos os equipamentos recomendados para suas atividades, como capacetes, óculos de proteção, luvas, entre outros.
  2. Mantenha o ambiente de trabalho limpo e organizado: A limpeza e organização do ambiente de trabalho é essencial para prevenir acidentes. É importante que o local de trabalho seja mantido livre de obstáculos, com sinalização adequada e bem iluminado. Além disso, é necessário que as ferramentas e materiais estejam organizados em seus devidos lugares.
  3. Evite distrações: A distração é uma das principais causas de acidentes de trabalho. É importante que o trabalhador se concentre nas atividades a serem realizadas e evite distrações, como o uso do celular, por exemplo.
  4. Realize treinamentos e capacitações: Os treinamentos e capacitações são fundamentais para conscientizar os funcionários sobre a importância da segurança no trabalho e ensiná-los a lidar com situações de risco. É importante que os treinamentos sejam frequentes e abordem todos os aspectos relacionados à segurança no trabalho.
  5. Faça inspeções regulares: As inspeções regulares são fundamentais para identificar e corrigir possíveis problemas no ambiente de trabalho. É importante que as inspeções sejam realizadas por profissionais capacitados e que as medidas corretivas sejam tomadas imediatamente.
  6. Fique atento às normas de segurança: As normas de segurança existem para garantir a segurança dos trabalhadores. É fundamental que as empresas e funcionários estejam cientes das normas e as sigam rigorosamente.
  7. Comunique os incidentes: É importante que os trabalhadores relatem qualquer incidente ou acidente que ocorra no ambiente de trabalho, mesmo que seja aparentemente insignificante. O registro dos incidentes pode ajudar a identificar possíveis problemas e corrigi-los antes que ocorra algo mais grave.

Em resumo, a prevenção de acidentes de trabalho é uma responsabilidade compartilhada entre empresas e funcionários.

A adoção de medidas simples, como o uso correto dos EPIs, a manutenção da limpeza e organização do ambiente de trabalho, a realização de treinamentos e inspeções regulares, o cumprimento das normas de segurança e a comunicação dos incidentes, podem contribuir significativamente para reduzir os acidentes e garantir um ambiente laboral mais seguro e saudável.

Em conclusão, reduzir os acidentes de trabalho é uma responsabilidade de todos, desde os gestores até os colaboradores. Adotar medidas de prevenção e conscientizar os funcionários sobre a importância da segurança no trabalho pode fazer uma grande diferença no número de acidentes e doenças ocupacionais.

A Work Medicina oferece serviços especializados em segurança e medicina do trabalho, com profissionais altamente capacitados e tecnologia avançada para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores. Além disso, a empresa oferece treinamentos e capacitações para os colaboradores, com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância de medidas preventivas e segurança no ambiente de trabalho.

Ao contratar os serviços da Work Medicina, as empresas podem ter a certeza de estar em conformidade com as normas de segurança e saúde no trabalho, além de reduzir o número de acidentes e doenças ocupacionais. Investir na prevenção é uma forma de valorizar o bem-estar e a vida dos colaboradores, e isso reflete diretamente na produtividade e sucesso da empresa. Entre em contato com a Work Medicina e saiba como podemos ajudá-lo a manter um ambiente de trabalho seguro e saudável para seus colaboradores.

NR10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

NR10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

A NR-10 é uma norma regulamentadora que cuida da proteção dos trabalhadores que lidam com energia elétrica em suas atividades laborais. Esta norma tem como objetivo a prevenção de acidentes e a preservação da vida, da integridade e da segurança.

Criada em 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a NR-10 passou por diversas atualizações até chegar na versão que temos hoje, publicada em 2004.

No post de hoje, você vai entender o que é a NR-10 e qual a sua importância, bem como as principais disposições que ela traz em seu texto.

O que é a NR-10?

A norma regulamentadora 10 é uma orientação que governa o trabalho e as atividades que envolvem o uso ou manuseio de energia elétrica. Ela traz regras que esclarecem quais são os cuidados a serem tomados e como fazer isso.

Em suas disposições, estão fatores como medidas de controle, isolamentos, dispositivos de proteção, entre outros que, juntos ou de forma isolada, contribuem para a segurança de quaisquer atividades que precisem fazer uso da energia elétrica ou que sejam realizadas em ambientes energizados.

Quais os objetivos da NR-10?

Manter os ambientes de trabalho mais seguros, diminuir o índice de acidentes e prevenir choques elétricos fatais são alguns dos objetivos da NR-10. Entretanto, o principal objetivo é estabelecer requisitos e condições mínimas de segurança para todas as atividades que expõem o trabalhador ao risco envolvendo energia elétrica.

As empresas que descrumprirem as obrigações previstas pela norma estão sujeitas a multas e penalizações. Dessa forma, a NR-10 tem por objetivo eliminar ou, ao menos, diminuir qualquer risco à saúde e à vida do trabalhador em função de risco envolvendo energia elétrica.

Qual a importância da NR-10?

Diversos ramos de atividade requerem o manuseio, transformação ou até mesmo produção de energia elétrica. Antes da criação da NR-10, os índices de acidentes e óbitos decorrentes deste tipo de atividade eram muito elevados.

Após sua criação, estes índices sofreram uma queda acentuada, provando que a norma regulamentadora é efetiva. Desta forma, podemos dizer que a importância da NR-10 se dá pela diminuição do risco à vida, provida pelas disposições previstas em seu texto.

Além disso, a NR-10 também prevê que os colaboradores que trabalham nestas condições devem, obrigatoriamente, receber um treinamento sobre as disposições de segurança e prevenção, sendo que deve ocorrer uma atualização deste treinamento, no mínimo, a cada 2 anos.

Portanto, além de determinar ações de prevenção e segurança contra riscos elétricos, a NR-10 também garante que os colaboradores saberão quais são as disposições da norma, a fim de serem, eles mesmos, supervisores do trabalho realizado pelas empresas.

Caso alguma disposição seja descumprida por seus empregadores, o trabalhador terá o direito de reivindicar a regularização das condições de trabalho. A empresa que se negar, estará sujeita às penalizações previstas no próprio texto da norma.

A NR-10 é uma forma de garantir que, não somente existam as melhores formas de prevenção e segurança, como também que elas sejam atendidas.

Quais as principais disposições da NR-10?

A NR-10 possui inúmeros detalhes em suas disposições. Somente um treinamento completo abordando a norma seria capaz de transmitir todo o seu conteúdo. Entretanto, podemos elencar as principais e mais importantes disposições.

Medidas de controle

As medidas de controle são ações que visam o controle do trabalho e a prevenção de acidentes envolvendo risco elétrico. Cada uma das ações do conjunto cuida de uma forma diferente de controle ou prevenção de acidentes.

Entre as principais medidas de controle, estão:

  • Desenergização – práticas para eliminar qualquer sinal de eletricidade em instalações ou equipamentos;
  • Aterramento – medida de segurança que descarrega a energia elétrica diretamente no solo;
  • Funcional – ligação específica utilizando os condutores elétricos;
  • Proteção – aterramento de massas e elementos condutores estranhos à instalação.

Observadas as medidas de controle, fica muito mais fácil gerenciar o trabalho que envolve risco elétrico, bem como diminuir o risco de acidentes fatais e não fatais.

Dispositivos de proteção operados por corrente

Dispositivos instalados de forma geral ou individual que visam a proteção de ambientes e trabalhadores. Existem diversos tipos de dispositivos, chamados de Dispositivos Residuais (DR).

Barreiras e invólucros

Segundo a NR-10, devem existir barreiras ou invólucros que impossibilitem o contato acidental de pessoas ou animais com partes energizadas de instalações ou equipamentos elétricos. Dessa forma, as partes acessíveis que conduzem energia elétrica ficam protegidas e longe de qualquer forma de contato.

Bloqueios e impedimentos

São ações de segurança que visam impedir o religamento ou modificação em equipamentos ou instalações elétricas. Normalmente, esta disposição da NR-10 é cumprida bloqueando-se os terminais de acesso ou interruptores, o que impede que eles sejam religados ou modificados por alguém não autorizado. Tal ação colocaria em risco a vida desta pessoa, bem como a de todos os outros trabalhadores.

Obstáculos e anteparos

A NR-10 prevê que devem existir obstáculos e anteparos para prevenir o contato acidental com partes energizadas de equipamentos ou instalações. Mesmo quando atuando sobre tal equipamento, os trabalhadores não devem ser capazes de tocar acidentalmente nas partes energizadas.

Isolamentos

São elementos construídos em materiais não condutores de energia elétrica (dielétricos) que envolvem partes energizadas de equipamentos. Desta forma, eles podem ser manuseados sem o risco de choque elétrico.

Treinamento em NR-10

Como você viu, as disposições da NR-10 são muito abrangentes e repletas de detalhes. O que você leu acima é um breve resumo. Porém, o conteúdo completo da norma só pode ser entendido mediante treinamento especializado.

Este é o mesmo treinamento que deve ser aplicado aos colaboradores, conforme manda a NR-10. Para que sua empresa permaneça regulamentada e não tenha problemas, certifique-se de disponibilizar este treinamento aos seus colaboradores.

Avaliação Psicossocial: Aplicação prática nas empresas

Avaliação Psicossocial: Aplicação prática nas empresas

A avaliação psicossocial é uma das ferramentas mais importantes para avaliar se o funcionário está apto a enfrentar certos riscos. Veja como ela funciona na prática.

A capacidade de dar respostas rápidas a situações críticas que, muitas vezes, colocam em risco a própria vida é uma necessidade para muitos trabalhadores que sabem que um simples descuido pode ser fatal. Nesses casos, é essencial estar mentalmente saudável para reagir bem a pressões externas e internas. E, para analisar se um profissional está apto a enfrentar esse desafio, é feita a avaliação psicossocial.

Realizada por profissionais formados em Psicologia, a avaliação é composta por instrumentos que avaliam se alguém é capaz ou não de enfrentar momentos de estresse no ambiente de trabalho. É um ponto presente, inclusive, em algumas Normas Regulamentadoras.

A NR 33, que trata da segurança em espaços confinados, e a NR 35, sobre o trabalho em altura, deixam clara a necessidade da realização de testes para garantir a segurança e a saúde dos empregados.

No livro Avaliação psicossocial: Psicologia aplicada à Segurança do Trabalho, a psicóloga Lúcia Simões Sebben defende que o instrumento veio não só para assegurar a presença de pessoas saudáveis em funções de risco, mas também “ampliar a visão sobre gestão de pessoas e ressignificar o papel dos líderes e das organizações no que se refere a seu compromisso com o bem-estar de todos”.

A autora acredita que essa avaliação não pode ser simplista, a ponto de olhar apenas para os comportamentos esperados dos colaboradores. É preciso ir além e explorar a formação de valores e atitudes, de forma a entender como as influências se manifestam e determinar as condições da pessoa para lidar com os riscos psicossociais e submeter-se a um trabalho perigoso.

“Para melhor compreender a influência do ambiente no comportamento e nas reações das pessoas em geral é preciso levar em conta as expectativas e as necessidades depositadas em cada ambiente”, afirma Lúcia Sebben. No trabalho, por exemplo, é onde surge a oportunidade de aprender e produzir, desenvolver a mente e o corpo por meio da prática de novos comportamentos, enfrentar desafios e identificar a capacidade de superação.

Os riscos psicossociais envolvem tudo o que se passa na vida pessoal e profissional de uma pessoa e pode trazer prejuízos para sua saúde mental. Todos os elementos externos gerados por fatores sociais, familiares e profissionais – como cobranças excessivas, pressão, sobrecarga, preocupações e tensões do dia a dia – influenciam nesse processo. Uma visão mais moderna vigente na área de Recursos Humanos entende que o profissional traz consigo uma bagagem, sendo impossível separar o pessoal do profissional. “A partir do momento que as empresas adotam esse conceito e implementam ações de segurança que contemplem essa visão, passamos a adotar um novo paradigma, que aceita, entende e respeita todas as vulnerabilidades e susceptibilidades do comportamento humano diante de situações de risco.”

Há uma avaliação padrão? 

Existem diversos modelos de avaliação psicossocial que podem ser utilizados, a depender das expectativas e exigências de cada empresa. Algumas, por exemplo, preferem um documento rico em detalhes, baseado em normas e testes específicos. Outras optam por um resultado simplificado, restrito às conclusões dos pontos avaliados.

Fato é que não há um modelo estabelecido pela Secretaria do Trabalho ou pelos órgãos de fiscalização que delimite os conteúdos e critérios a serem avaliados. Por isso, recomenda-se que o profissional responsável pela avaliação faça uma visita técnica à empresa para entender sua realidade – que abrange desde a cultura organizacional aos riscos a que os profissionais estão expostos.

Isso, claro, deve ser conduzido com cuidado para que a proposta a ser apresentada esteja adequada àquela realidade. “Um trabalho investigativo sempre gera ansiedade, desconfiança e turbulência diante dos avaliados e dos gestores, que não sabem como as coisas vão ficar caso haja muitos inaptos”, explica a psicóloga em seu livro. Alguns pontos, porém, são essenciais para atingir um bom resultado:

  • Perfil atitudinal: antes de avaliar o comportamento dos empregados, é preciso avaliar suas atitudes. Ou seja, a base de valores já estabelecidos para que essas atitudes se manifestem em um comportamento tranquilo e seguro diante dos riscos. Isso é feito a partir de pesquisas com os profissionais, mas exige tempo. Entretanto, uma versão simplificada por ser feita a partir da visita técnica realizada para entender a realidade da empresa.
  • Testes psicológicos: são um dos pontos centrais da avaliação psicossocial, pois detectam as condições do empregado relacionadas à atenção (se concentrada, dividida ou difusa), à memória visual e auditiva, além dos sintomas de estresse e seu nível de comprometimento. Realizados sempre por psicólogos, esses testes buscam entender quais são as atitudes e a base emocional do profissional avaliado para garantir um comportamento seguro.

Antes de elaborá-los, porém, é preciso pensar no que eles irão avaliar. Só assim é possível criar ferramentas adaptadas à realidade da empresa e fiéis ao resultado esperado. Além disso, eles não podem ser tratados como decisivos na conclusão, mas como mais um elemento para embasá-la.

Laudo x Parecer 

A forma como o resultado será apresentado à empresa pode variar, dependendo de quem for o profissional que o receberá. Se for um médico do trabalho, é recomendável um parecer técnico, que apresente o conteúdo de forma sucinta, sem termos técnicos em demasia e exposição do avaliado além do necessário. Isso já será suficiente para que ele possa fazer sua própria avaliação e liberar ou não o funcionário para as atividades planejadas.

Mas, caso quem vá receber o documento seja um psicólogo, é possível se aprofundar mais nas análises e produzir um laudo mais completo. Dessa forma, são repassados todos os detalhes relevantes para o caso, cujos termos técnicos só serão entendidos por outro profissional da área de Psicologia. Neste caso é necessário seguir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos por psicólogos, conforme Resolução nº 6 do CFP, de 29 de março de 2019.

O que significam os resultados 

De forma objetiva, a avaliação psicossocial mostrará se um trabalhador está apto ou inapto para determinada atividade – ou, como alguns pesquisadores preferem, “recomendado” ou “não recomendado”, devido à natureza subjetiva e transitória da avaliação. Antes desse resultado, porém, muito deve ser avaliado.

O primeiro ponto é saber se o ambiente ao redor é propício à melhora das condições de saúde e estimula atitudes positivas e a recuperação do empregado. “A necessidade de adaptação desse colaborador a um ambiente que não facilita a formação de condições adequadas para um bom desempenho e que preserve sua saúde mental será mais lenta e necessitará um esforço maior por parte desse indivíduo, que precisará recorrer a outros recursos internos para ajustar-se a uma demanda adversa”, defende Lúcia Sebben.

Também é preciso analisar como a pessoa tende a reagir diante das pressões diárias, adversidades e emergências em sua rotina. O uso adequado das emoções diante da tomada de decisões é um aspecto fundamental da inteligência emocional. “A capacidade de autoconhecimento e de aceitação de si, de autocríticas e de receber críticas também são indicadores do quanto o indivíduo é capaz de gerir a si mesmo, dando conta de suas demandas internas diante do mundo externo.”

Diante desse cenário, empresas e funcionários podem ficar preocupados com uma possível alta taxa de rejeição na avaliação – por temerem uma paralisação da produção ou a perda do emprego. A realidade, porém, mostra que a reprovação varia de 3% a 5%. Na maioria das vezes, a recomendação é realocar o avaliado em uma área sem riscos significativos até que ele possa se recuperar e ser reavaliado.

Um resultado negativo também tem sua parcela de aprendizado. Para o empregado, é a oportunidade de compreender os aspectos desfavoráveis e buscar melhorias, que se refletirão tanto na saúde e segurança no trabalho quanto em suas relações pessoais e no próprio bem-estar. Para os gestores, cabe o papel de construir um ambiente mais empático. “É preciso o foco em pessoas, sem deixar de observar as metas a serem cumpridas. Dependendo da necessidade de ajuda e do motivo da não indicação, uma simples escuta empática já ajuda muito. (…) Esse sentimento de vínculo é fundamental para sua recuperação e para a reinserção à função quando esta acontecer”, conclui a psicóloga.

Avaliação psicossocial com quem entende 

Como mostramos, algumas atividades exigem que seja feita uma avaliação psicossocial dos trabalhadores expostos a certos riscos. Mas esse é um trabalho que vai muito além das exigências legais. Se você ficou interessado e quer saber como sua empresa pode utilizá-lo, entre em contato com a Work Medicina. Temos experiência de mercado, e a  a oportunidade de ajudar diversas empresas a entender melhor o perfil dos seus funcionários e contribuir para sua evolução.